segunda-feira, 20 de agosto de 2018

CURRÍCULO

Falando do Currículo

A SEE em 2008 propôs um Currículo Básico para Ensino Fundamental e Ensino Médio com o objetivo de apoiar os trabalhos realizados nas escolas contribuir com a melhoria de aprendizagem dos alunos. O ponto de partida foram estudos de experiências e diagnósticos já existentes e análise de resultados, proposta curricular originou-se então da articulação do conhecimento e herança pedagógica com as experiências de sucesso nas escolas. 
A SEE buscou garantir a todos uma base comum de conhecimentos e competências, para que nossas escolas funcionassem e funcionem como uma rede.

Este início ficou gravado, foram fortes mudanças para todos os educadores, fomos preparados com o Jornal São Paulo faz Escola e na sequência todas as escolas receberam o material que iríamos trabalhar a partir de então

O Currículo apresenta os princípios orientadores para uma escola capaz de promover as competências indispensáveis ao enfrentamento dos desafios sociais, culturais e profissionais, como também princípios para uma prática educativa capaz de preparar os alunos para as exigências desse novo tempo. 

Ao priorizar a competência de leitura e escrita,  define a escola como espaço de cultura e articulação de competências e de conteúdos disciplinares. Espera-se que a aprendizagem resulte da coordenação de ações entre as disciplinas, do estímulo à vida cultural da escola e do fortalecimento de suas relações com a comunidade.

Ele se completa com o Caderno do Professor e do Aluno com situações de aprendizagem para orientar o trabalho do professor, como também, orientação para a gestão da aprendizagem em sala de aula, para avaliação e recuperação, os cadernos também oferecem métodos e estratégias de trabalho para as aulas de experimentação, projetos coletivos, atividades extraclasse e estudos interdisciplinares.

No mundo atual onde o conhecimento é usado de forma intensiva, o diferencial está na qualidade da educação recebida. A qualidade do convívio, assim como dos conhecimentos e das competências constituídas na vida escolar será determinante para a participação do indivíduo em seu grupo social e para que ele tome parte em processos de crítica e renovação.

Ganha importância e a significação do tempo de permanência na escola, tornando-a um lugar privilegiado para o desenvolvimento do pensamento autônomo.

Um ponto que nos chama atenção (p. 11): Para que a democratização do acesso à educação tenha função inclusiva, não é suficiente universalizar a escola: é indispensável universalizar a relevância da aprendizagem.

Falando em relevância da aprendizagem  me fez lembrar: No livro "As crianças mais inteligentes do Mundo e como elas chegaram lá"de Amanda Ripley, onde descrevia que as escolas da Finlândia incutia na cabeça dos alunos uma grande dose de respeito pela instituição e pelo corpo docente (151), e mais adiante ela menciona que pesquisadores descobriram que o caráter era maleável, na verdade mais maleável que o QI, para melhor e para pior, de um lugar para o outro e de tempos em tempos.

Por que me lembrei dessa passagem do livro? Acredito que para universalizar a relevância da aprendizagem, teríamos que fazer esse trabalho de modelar o caráter que é maleável, criar uma nova crença coletiva sobre a importância do aprendizado na vida do ser humano, sobre o respeito pela instituição e professores, uma crença que os motivasse a persistirem, e então a relevância da aprendizagem seria a forma deles pensarem, seria a crença deles.

Seguindo com o Currículo...

A autonomia para gerenciar a própria aprendizagem (aprender a aprender) e para a transposição dessa aprendizagem em intervenções solidárias (aprender a fazer e a conviver) deve ser a base da educação das crianças, dos jovens e dos adultos, que têm em suas mãos a continuidade da produção cultural e das práticas sociais.
Os Quatro Pilares da Educação é também um dos princípios do PEI, nesse ponto de conexão compreendemos como se dá a articulação do Currículo com o PEI. E o nosso grande desafio é aprender a dar aos nossos alunos essa autonomia, não somos mais os detentores do conhecimento, também estamos na posição de aprender, o que nos coloca mais próximos a eles, facilitando assim o aprendizado de ambos os lados.

NIVELAMENTO 3º BIMESTRE


HABILIDADES

h44 Resolver problemas que envolvam processos de contagem, princípio multiplicativo.

O aluno do mundo contemporâneo pede um pouco mais de dinamismo nas aulas, sem o qual, eles perdem o interesse e na maioria das vezes esse desinteresse caminha para a indisciplina na sala de aula. Eles pedem e anseiam por aulas diferentes, dessa forma a Profª de Educação Física buscou por novas estratégias que pudessem associar aulas de Matemática com  Educação Física, uma forma diferenciada de trabalhar matemática! Para fugir da aula comum e chamar a atenção dos alunos a professora realizou  situações problemas, oralmente e o   resultado deveria ser encontrado na prática. 

Objetivo da aula:
Proporcionar ao aluno resolver situação problema por meio da matemática aplicada

Objetivos específicos:
Levar o aluno a contar, dividir, multiplicar para chegar ao resultado

Como???

Os alunos se organizaram em 4 grupos e tiveram que contar dividir e verificar se o resultado estava correto através da multiplicação.





ATPC DE NIVELAMENTO- ARQUIVO PPT

NIVELAMENTO: Como fazer?


Para saber um pouco mais sobre nivelamento clique no link abaixo:

https://drive.google.com/file/d/1iSFCmNFLYnzujnI3l98CtBGavUpnW6sq/view?usp=sharing



Contextualização:
Levando-se em conta a grande importância de nivelar das habilidades que encontram-se abaixo do básico continuamente, vimos a necessidade de retomarmos o assunto no 2º semestre para corrigir rumos e intensificar as ações bem sucedidas.

Objetivos:
Corrigir rumos
Aperfeiçoar estratégias
Garantir a aprendizagem das habilidades
Analise dos grupos e seus avanços
Promover espaço para professor protagonizar

Conteúdo
Material sobre nivelamento
Lista dos grupos

Encaminhamento
Estudo do material enviado com antecedência para pré-estudo
Análisar dos agrupamento e seus avanços, reestruturação nos grupos e nas estratégias.
Replicabilidade de estratégia - Profª Educação Física e Matemática


Trabalho Pessoal
Portfólio de cada aluno, registro dos avanços a partir do acompanhamento de cada caso.

NIVELAMENTO NA PRÁTICA

Como aconteceu o Nivelamento na Escola Fernanda?

Contextualizando

A E.E. Profª Fernanda de Camargo Pires está no segundo semestre do Programa de Ensino Integral, temos duas grandes metas, ou ainda, dois grandes desafios: a aprendizagem de nossos alunos e a nossa formação, para que possamos, conhecer,  aprofundar e dominar os conceitos PEI e dessa forma evidenciá-los em nossos comportamentos.
No que diz respeito à aprendizagem, nossa meta é promover proficiência para o nível básico em matemática e Língua Portuguesa, para tanto, iremos possibilitar aos alunos recuperação contínua,  nivelamento e  retomada das habilidades que encontram-se abaixo do básico.

O nivelamento das habilidades tem um papel importantíssimo nas escolas PEI.

Replicando o trabalho das Professoras de Matemática e Educação Física - Boas Práticas do Nivelamento

Nossas professoras de educação física e matemática, colocando em evidência o comportamento de corresponsabilidade pela aprendizagem dos alunos nas aulas de nivelamento/orientação de estudos, passaram  a explicar a eles o beabá da matemática, visto que muitos de nossos alunos vem com defasagem desde o ciclo I.
Educação Física ficou com o conteúdo básico e para que eles tenham  uma assimilação melhor do conteúdo ela intensifica o aprendizado através de exercícios práticos dentro das aulas de educação física. Paralelamente, em algum espaço da escola, a professora de matemática, especialista no assunto, faz rodízio pelos grupos tirando dúvidas e aprofundando conteúdos, o trabalho dessa dupla merece destaque, principalmente por ambas demonstrarem a competência da corresponsabilidade pela aprendizagem do aluno.
A estratégia deu tão certo que, para garantia do aprendizado, será utilizada "em larga escala" com os demais professores da área, que irão adotar o sistema de apoio aos pares, visando o avanço de todos os grupos por habilidade. Essa ação colaborativa, carregada de Pedagogia da Presença, mostra o primeiro grande passo, que foi a alteração para melhor no comportamento de nossos alunos e na relação deles com os estudos.







Replicando o trabalho das Professoras de Arte e Língua Portuguesa

Nossa professora de Arte, fugiu do tradicional, trabalhou com aulas diversificadas, que contemplavam várias habilidades de Língua Portuguesa, utilizando-se de:  jogos, leitura de charges, bingo  ortográfico. Ao mesmo tempo que os alunos aprendiam conteúdos, aprendiam regras, que sem as quais a aula não aconteceria.
Os alunos gostaram tanto que em momento de replicabilidade das ações a professora de português fez uso  das mesmas estratégias utilizadas pela professora de arte, ambas ficaram satisfeitas com os resultados apresentados. Dessa forma, acreditamos que estamos num caminhar satisfatório para termos o comportamento esperado pelo programa.

Replicando o trabalho dos Professoras de História e Filosofia

Outra dupla que deu certo! História e Filosofia, enquanto história desenvolvia  suas aulas de orientação de estudos o nivelamento de habilidades de língua portuguesa, (H07, H09), filosofia trabalhava com outros grupos, desenvolvendo  habilidades necessárias para uso da tecnologia (power point), pesquisas e excelência acadêmica. As habilidades trabalhadas no nivelamento e as habilidades trabalhadas em orientação de estudos, em algum momento iriam se complementar com uma atividade de pesquisa preparada pelos próprios alunos. Dessa forma, trabalhou-se orientação de estudos e nivelamento , dando ao mesmo tempo ao aluno a oportunidade de experienciar o protagonismo.
Da perspectiva da coordenação, observou-se que houve dois comportamentos observáveis: corresponsabilidade com a aprendizagem do aluno e o promover do protagonismo em sala de aula.


sexta-feira, 17 de agosto de 2018

MMR - MÉTODO DE MELHORIA DE RESULTADO

ACONTECEU NA ESCOLA FERNANDA

O MMR tem por objetivo promover a melhoria contínua da qualidade do aprendizado por meio da implementação do MÉTODO DE MELHORIA DE RESULTADOS (MMR)


São oito passos a serem seguidos:
1. Conhecendo o problema
2. Quebrando o problema
3. Identificando as causas do problema
4. Elaborando planos de melhoria
5. Implementando os planos de melhoria
6. Acompanhando os planos e resultados
7. Corrigindo os rumos
8. Registrando e disseminando boas práticas


Discussão e Reflexão para encontrar as causas do problema.
Com participação da Comunidade, Alunos, Professores e Gestores






 Apresentação dos participantes, como chegaram à causa







CURRÍCULO

Falando do Currículo A SEE em 2008 propôs um Currículo Básico para Ensino Fundamental e Ensino Médio com o objetivo de apoiar os trabalh...